domingo, 9 de outubro de 2011

Qual o seu ponto de equilíbrio e paciência caro professor?

Olá caros amigos!

Sei que faz algum tempo que não me comunico, mas aqui estou para propor um exercício de alto conhecimento. Durante este período de afastamento muitas coisas aconteceram comigo e que levaram-me a pensar em situações que durante o meu período escolar e na minha futura formação como professora. Gostaria de compartilhar uma situação que ocorreu comigo na instituição que trabalho. 
Quase fim do expediente, pois fechamos às 17 h, quanto um paciente chega para solicitar informações sobre o nosso serviço e também medicamento. Eu já estava muito cansado, pois desde as 8h da manhã trabalhando, lidando consituações de extremo estreasse, já que lidar com a doença e a fragilidade das pessoas não é fácil. Em se tratando de uma doença que deixa marcar como a vergonha de ser doente, o embaralhamento mental ( o paciente tem dificuldade de entender  e de ser o mais claro possível nas perguntas que quer fazer) e o principal: o preconceito e a desconfiança, pois tudo ele vê com desconfiança e por isso cria uma espécie de armadura para se proteger. É como se ele estivesse com "todas as pedras possíveis nas mãos" pronto para o ataque. A doença renal crônica deixa no paciente marcar psicológicas e físicas, provoca  um desgaste emocional para que atende e para o próprio paciente. O humor muda em questão de pouco tempo, as ações se tornam,em alguns momentos impensáveis. Um turbilhão de sentimentos passa pela cabeça de um paciente renal sendo as vezes uma bomba relógio. Bom como eu estava dizendo,final de expediente, o cansaço era muito grande e o paciente X entra, pedindo informações e remédio, pois não havia conseguido na farmácia do estado. Eu explique o procedimento da instituição. Realizei o cadastro solicitado com os devidos documentos e entreguei a medicação. Mas até a entrega da medicação um longo período de explicações repetitivas eram realizadas. Eu respondi quatro ou mais vezes as mesmas perguntas, repeti mais de uma vez as mesmas dúvidas, repeti, repeti, repeti...
Eu percebia o quanto eu repetia as mesmas coisa, mas ele não percebia. Então a minha paciência esta no limite, e para não ser grosseira pedi ajuda para o meu colega, pois não aguentava mais. Já estava falando alto, gritando, minha expressão era de cansaço, raiva tudo que se poderia imaginar. No final,o paciente X saiu e eu estava cansada. 
Bom meus caros amigos, não trabalho em uma escola, mas pergunto qual é o seu ponto de equilíbrio? O que você faria com um aluno que repetisse varias vezes a mesma pergunta? Agora depois de ter passado por esta situação penso na forma com que eu transmito as informações solicitadas pelos pacientes. Mudo a minha postura, procuro ser o mais simples e CLARA  possível. E principalmente aprendi o DOM DA PACIÊNCIA, DA TRANQUILIDADE, RESPIRAR FUNDO E TER CALMA. Já pensou nisto caro amigo? Já pensou na situação de estar diante de um aluno com dificuldade de compreensão e aprendizagem? Ou estar diante de uma turma que naquele momento, ou dia não está com interesse na aula, mas sim na conversa sobre o fim de semana com o colega? Quem de nós não passou por esta situação durante nosso período escolar?
Pois bem meus colegas vamos pensar e por que não nos preocupara em atingir o ponto de equilíbrio e a paciência. Um bom exercício para todos.
Abraços e até a próxima postagem.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Em busca de uma identidade

Que tipo de professor ou profissional na área da educação quero ser? O tipo tradicional ou inovador? Mas o que é ser inovador? Estas perguntas podem estar presente na mente dos novos professores, ou na mente dos novos profissionais que atuaram na área das humanas, que gostariam de fazer algo diferente.
Em relação a ciências sociais penso em tipo de profissional vou ser. O resultado: mais do que em me preocupara em ensinar preciso entender a realidade na qual estou inserida, preciso conhecer quais as necessidades e que tipo de metodologia prática devo aplicar para chegar a um resultado: informar, ensinar e acima de tudo mostrar um caminho de resultados práticos e descomplicado para mim, você e outros membros da comunidade em que vivemos. 
Por isso, gostaria de compartilhar um pouco o meu dia a dia na instituição na qual trabalho como bolsista. Mas para entender melhor a minha atividade explico rapidamente o que é o Banco de Remédios e a SOS RIM. 
A SOS RIM associação de pacientes renais e portadores de doenças crônicas foi fundada com o proposito de amparar e dar assistência a pacientes que passaram por um transplante renal ou que estão em dialise e hemodialise. Atualmente a instituição atende mais de cem pessoas diariamente, seja paciente da capital, região metropolitana e outros municípios do estado e de outros estados. Também presta serviços de orientação sobre direitos sociais, Banca Jurídica e Assistência Social, e auxilio de medicamentos, através do projeto denominado Banco de Remédios, no qual sou colaboradora e coordenadora. O Banco de Remédios visa a captação de medicamentos que podem ser reutilizado e distribuído para pessoas que não possui condições de adquiri-lo ou que encontram dificuldades em obter nos postos de saúde. Em outras palavras, este projeto discute a questão do acesso a medicação e a saúde, bem como a questão do desperdício de medicamento muitas vezes com um alto custo. A final quem nunca comprou um medicamento e só utilizou apenas sete comprimidos de uma cartela de trinta comprimidos? Ou que não se adaptou ao medicamento e por isso deixou de consumi-lo estando este no fundo da gaveta? Estas medicações possui um destino sim, e este destino está em ajudar outras pessoas. Este é o meu papel, esta é a minha identidade, está é a profissional que está sendo formado. Na minha narrativa afirmei que " aqui ( SOS RIM) o meu curso etá fazendo sentido, pois estou tendo a oportunidade de praticar e desenvolver o trabalho de sociologia de maneira pratica". 
Mas cabe lembrar que a busca da minha identidade ainda não está completa, ou seja ainda possuo um longo caminho. Também quero salientar que uma parte desta identidade está se desenvolvendo, isto é, a parte que necessita de uma conhecimento da minha própria realidade, da minha formação e trajetória pessoal e profissional. Ainda falta descobrir a identidade docente, o meu lado professor, que segundo o texto da autora Célia Maria Fernandes Nunes: " constrói e reconstrói seus conhecimentos(...), suas experiencias, seus percursos formativos e profissionais". A identidade para ser construída surgi da ação social ou papel social no qual o individuo está inserido. Estamos sempre em metamorfoses    
       

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Complexidade e Interdisciplinaridade em Morin

Olá colegas e amigos seguidores

Gostaria de apresentar Edgar Morin, sociólogo, considerado Pai da teoria da complexidade e da reforma do pensamento na educação.O autor de defende a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a integração dos saberes, ou seja um ensino não fragmentado no qual o aluno possa realizar conexões entre as disciplinas e principalmente com a sua realidade.
Com base no vídeo e nas palavras do autor, proponho a seguinte reflexão:

  • Como trabalhar a interdisciplinaridade nas  escola?
  • O que nós futuros professores de sociologia nossassabemos sobre a realidade de vida de nossos alunos e da comunidade na qual este aluno está inserido?
  • O que sabemos sobre a nossa própria realidade como  professor?



















    Zygmunt Bauman

    Olá caros colegas e amigos!
    Durante o nosso último encontro de sala de aula foi citado o autor Zygmunt Bauman. Pois Bem encontrei um vídeo de sua entrevista.Vale apena assistir.
    Abraços e até a próxima postagem.
    Bom vídeo!!

    segunda-feira, 5 de setembro de 2011

    Minha trajetória de vida

    O QUE VOU SER QUANDO CRESCER? São com estas palavras que começo a minha história de vida. Minha trajetória pessoal e futuramente profissional. Começa com uma pergunta simples, mas que ficava "martelando" a minha cabeça de criança imaginativa e curiosa. CURIOSIDADE. Palavra ou característica que também faz parte da minha trajetória, pois graças à curiosidade passe a querer saber mais sobre qual curso eu iria fazer quando crescer. Todas as profissões passaram pela cabeça da menina Janifer, mas a licenciatura não estava presente entre as profissões que a menina sonhava em exercer. A menina gostava era de estar não a frente de um quadro negro, mas sim, como ela de aprender, de dividir e trocar o conhecimento e descobertas que faziam juntos.
    Quando decidimos deixar a cidade de Cachoeira do Sul com destino para Guaíba, pois ficava mais próximo de Porto Alegre, o universo de possibilidade e novas experiências agitava ainda mais a cabecinha da menina. Na nova moradia a menina Janifer se transformava na adolescente Janifer que passava pela difícil decisão de "O QUE ESCOLHER PARA MINHA VIDA? QUAL CURSO A SEGUIR? VESTIBULAR PARA QUAL CURSO?". Foi então que depois de várias tentativas frustrada no vestibular da UFRGS foi então que encontrei o curso de Ciências Sociais. A escolha tomou forma na medida em que passei a conhecer melhor o que era o curso. Hoje a minha escolha faz muito sentido, pois estou tendo o prazer de unir prática social, especialmente voltado para políticas públicas com a teoria proporcionada pela universidade. Trabalhar como bolsista na instituição SOS RIM que me auxiliou durante o meu vestibular e mostrou um caminho para que eu possa fazer algo diferente voltado para o meu curso como, por exemplo, na construção e desenvolvimento de projetos sociais na área da saúde, especialmente no acesso a medicamentos e no acesso aos direito sociais esta possibilitando para mim um crescimento intelectual e pessoal valioso. Posso dizer que esta é a minha sala de aula, meu espaço de crescimento e conhecimento prático, pois a cada dia algo nova acontece. A cada dia uma nova Janifer nasce, cresce e aprendi.
    Esta é a minha vida, minha identidade, meu mundo.
    Agradeço pela oportunidade de me apresentar.
    Até a próxima postagem.  

    domingo, 28 de agosto de 2011

    A primeira vez de um blogueiro novato

    Olá!
    Esta é a minha primeira postagem depois de quase duas semanas com o blog pronto. Este momento esta sento para mim uma experiencia cheia de expectativa, pois para uma pessoa tímida exige muita coragem. Na ultima aula a coragem de postar uma mensagem tomou forma com as explicações da prof. Nadie que me fizeram pensar em varias coisa. De fato eu deveria postar algo, mas o quê? Foi então que as palavras da prof.Nadie especialmente as palavras " se apresentar, dividir e trocar experiências das atividades que realiza, e principalmente selecionar". Pensando nestas palavras e na aula, que estou aqui, não porque a prof. está utilizando esta ferramenta como mecanismo de avaliação, mas sim porque tenho que compartilhas algumas experiencias que estão sendo significativas para o meu crescimento no Curso de Graduação em Ciências Sociais e na minha escolha entre licenciatura ou bacharelado. Em seguir para a pesquisa ou para o exercício de lecionar para turmas de ensino médio. Também as palavras da prof. Nadie fizeram com que pensa-se em mim, no quanto "expor" de fora saudável como eu penso e como o meu curso vê o mundo, assim como a minha participação de maneira ativa com os colegas iria contribuir não apenas com a dinâmica e proposta da aula, mas também para o meu crescimento. Pois bem,  fica aqui o convite, para uma troca de experiencia e conhecimento,bem como de conhecer esta colega novata no mundo da comunicação online. Agradeço pela atenção e sejam bem vindos.
    Abraços Janifer.