Olá caros amigos!
Sei que faz algum tempo que não me comunico, mas aqui estou para propor um exercício de alto conhecimento. Durante este período de afastamento muitas coisas aconteceram comigo e que levaram-me a pensar em situações que durante o meu período escolar e na minha futura formação como professora. Gostaria de compartilhar uma situação que ocorreu comigo na instituição que trabalho.
Quase fim do expediente, pois fechamos às 17 h, quanto um paciente chega para solicitar informações sobre o nosso serviço e também medicamento. Eu já estava muito cansado, pois desde as 8h da manhã trabalhando, lidando consituações de extremo estreasse, já que lidar com a doença e a fragilidade das pessoas não é fácil. Em se tratando de uma doença que deixa marcar como a vergonha de ser doente, o embaralhamento mental ( o paciente tem dificuldade de entender e de ser o mais claro possível nas perguntas que quer fazer) e o principal: o preconceito e a desconfiança, pois tudo ele vê com desconfiança e por isso cria uma espécie de armadura para se proteger. É como se ele estivesse com "todas as pedras possíveis nas mãos" pronto para o ataque. A doença renal crônica deixa no paciente marcar psicológicas e físicas, provoca um desgaste emocional para que atende e para o próprio paciente. O humor muda em questão de pouco tempo, as ações se tornam,em alguns momentos impensáveis. Um turbilhão de sentimentos passa pela cabeça de um paciente renal sendo as vezes uma bomba relógio. Bom como eu estava dizendo,final de expediente, o cansaço era muito grande e o paciente X entra, pedindo informações e remédio, pois não havia conseguido na farmácia do estado. Eu explique o procedimento da instituição. Realizei o cadastro solicitado com os devidos documentos e entreguei a medicação. Mas até a entrega da medicação um longo período de explicações repetitivas eram realizadas. Eu respondi quatro ou mais vezes as mesmas perguntas, repeti mais de uma vez as mesmas dúvidas, repeti, repeti, repeti...
Eu percebia o quanto eu repetia as mesmas coisa, mas ele não percebia. Então a minha paciência esta no limite, e para não ser grosseira pedi ajuda para o meu colega, pois não aguentava mais. Já estava falando alto, gritando, minha expressão era de cansaço, raiva tudo que se poderia imaginar. No final,o paciente X saiu e eu estava cansada.
Bom meus caros amigos, não trabalho em uma escola, mas pergunto qual é o seu ponto de equilíbrio? O que você faria com um aluno que repetisse varias vezes a mesma pergunta? Agora depois de ter passado por esta situação penso na forma com que eu transmito as informações solicitadas pelos pacientes. Mudo a minha postura, procuro ser o mais simples e CLARA possível. E principalmente aprendi o DOM DA PACIÊNCIA, DA TRANQUILIDADE, RESPIRAR FUNDO E TER CALMA. Já pensou nisto caro amigo? Já pensou na situação de estar diante de um aluno com dificuldade de compreensão e aprendizagem? Ou estar diante de uma turma que naquele momento, ou dia não está com interesse na aula, mas sim na conversa sobre o fim de semana com o colega? Quem de nós não passou por esta situação durante nosso período escolar?
Pois bem meus colegas vamos pensar e por que não nos preocupara em atingir o ponto de equilíbrio e a paciência. Um bom exercício para todos.
Abraços e até a próxima postagem.